A Radiografia Periapical é um exame intrabucal (o filme fica dentro da boca do paciente) que faz um estudo da anatomia dos dentes de maneira detalhada, possibilitando a visualização de um ou mais dentes, dos tecidos circunjacentes e seus ápices.
Costuma ser usado para avaliar as relações anatômicas entre a dentição decídua e a dentição permanente, bem como periápice dental, condutos radiculares, raízes dentárias, anomalias dentárias, presença de cáries e reabsorções radiculares internas e externas.
O exame possui abrangência bem específica, permitindo a análise de pequenas áreas por vez (dois ou três dentes decíduos), tanto na arcada superior quanto inferior.
Para visualizar toda arcada dentária é necessário solicitar o check-up periapical, uma sequência de 14 radiografias (sete para arcada superior e sete para a arcada inferior) para adultos e 10 radiografias para crianças.
A Radiografia Periapical tem menor exposição à radiação, pois é focada em uma região específica, deixando o exame mais seguro para o paciente.
Com o exame, é possível obter uma visualização mais detalhada da coroa, do germe dentário e de todo corpo dos dentes.
Em poucos minutos, o dentista pode visualizar o exame no computador e montar o plano de tratamento com a equipe.
Diagnóstico de cárie dentária, controle endodôntico, diagnóstico de problemas nas coroas, raízes e osso alveolar, avaliação das perdas ósseas, visualizações de obturações, diagnósticos de quistos, presença de corpos estranhos, implantes dentários, diagnóstico de trauma oclusal, entre outros. Além disso, o exame também revela doenças periapicais e periodontais no início, que não são visualizadas facilmente no consultório.
O profissional deve entender bem sobre posicionamento para que o exame mostre com precisão as características para o diagnóstico. Dependendo da técnica, há algumas mudanças no posicionamento da cabeça do paciente. Na Técnica de Clark, a cabeça do paciente precisa estar no plano sagital mediano, perpendicular à linha horizontal. Nas imagens realizadas na maxila, a linha de Camper deve estar paralela ao chão. Já na mandíbula, é necessário estar paralela à linha trago-comissura (linha que vai do tragus da orelha à comissura labial).
A escolha de uma clínica de diagnóstico por imagem é uma questão de confiança.